A obesidade é um problema de saúde pública global e está intimamente ligada a uma variedade de condições médicas, incluindo complicações ginecológicas significativas. Esta revisão integrativa explora a relação complexa entre obesidade e saúde ginecológica, abordando múltiplos aspectos que afetam as mulheres em diferentes estágios da vida.
No contexto da saúde reprodutiva, a obesidade pode ter um impacto adverso na fertilidade, aumentando o risco de distúrbios ovulatórios e diminuindo as taxas de concepção. Além disso, a obesidade está associada a complicações durante a gravidez, como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro, aumentando o risco tanto para a mãe quanto para o bebê.
Questões ginecológicas específicas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), estão intrinsecamente ligadas à obesidade, com o excesso de peso exacerbando os sintomas e complicações dessa condição. A obesidade também aumenta o risco de cânceres ginecológicos, como câncer de endométrio, ovário e mama, influenciando negativamente o prognóstico e a resposta ao tratamento.
Além dos aspectos reprodutivos e oncologias, a obesidade pode impactar a qualidade de vida das mulheres devido a distúrbios menstruais, incontinência urinária, disfunção sexual e outras questões ginecológicas relacionadas ao peso.
Esta revisão integrativa destaca a importância de abordar a obesidade como um componente fundamental da saúde ginecológica das mulheres, enfatizando a necessidade de estratégias de prevenção e manejo da obesidade como parte integrante do cuidado ginecológico abrangente.