A obesidade em animais de estimação não apenas sobrecarrega o sistema cardiovascular, mas também tem um impacto significativo no sistema respiratório. O excesso de peso pode levar a uma variedade de problemas respiratórios, comprometendo seriamente a qualidade de vida dos pets.
Um dos principais problemas é a redução da capacidade pulmonar. O acúmulo de gordura ao redor do tórax e abdômen restringe a expansão completa dos pulmões, dificultando a respiração profunda. Isso pode resultar em falta de ar, mesmo durante atividades leves, e reduzir a tolerância ao exercício.
Em cães braquicefálicos (raças de focinho achatado como Pugs e Bulldogs), que já são propensos a problemas respiratórios, a obesidade pode exacerbar significativamente a Síndrome Braquicefálica. O excesso de tecido adiposo na garganta e ao redor das vias aéreas pode piorar a obstrução, levando a roncos mais intensos, apneia do sono e, em casos graves, colapso das vias aéreas.
A obesidade também aumenta o risco de desenvolvimento de asma felina em gatos. O excesso de peso pode inflamar as vias aéreas, tornando-as mais reativas a alérgenos e irritantes ambientais.
Para prevenir distúrbios respiratórios relacionados à obesidade, é crucial manter um peso saudável desde cedo. Tutores de raças predispostas a problemas respiratórios devem ser especialmente vigilantes quanto ao controle de peso de seus pets.
Exames veterinários regulares, incluindo avaliações respiratórias, são importantes para monitorar a saúde pulmonar de animais obesos ou com sobrepeso. Com o manejo adequado do peso, muitos problemas respiratórios podem ser evitados ou significativamente melhorados, proporcionando uma vida mais confortável e ativa para os pets.