Categoria: Obesidade

Com obesidade e excesso de peso caindo, população de Manaus passa a adotar práticas saudáveis

Com obesidade e excesso de peso caindo, população de Manaus passa a adotar práticas saudáveis

Apesar do alto índice de obesidade e excesso de peso, a população de Manaus, capital do Amazonas, já demonstra hábitos mais saudáveis. De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde, 23,8% dos habitantes da capital estão obesos e que 57,6% possuem excesso de peso. Os índices são mais baixos do que há dois anos, quando 27,2% eram obesos e 61,3% tinham excesso de peso. Na contra mão desses altos percentuais, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 14,1% (de 2008 a 2017), a prática de atividade física no tempo livre aumentou 174,7% (de 2009 a 2017) e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 60,6%, acima da média nacional.

“Mesmo com esta tendência a estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes com a população. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas”, ressaltou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

Ainda na capital do Amazonas, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais caiu 60,6%, ao longo dos últimos 11 anos. Em 2007, 34,6% da população de Manaus consumiam esse tipo de bebida. No ano passado, o índice foi para 13,6%. Na comparação entre os sexos, as mulheres foram as que mais deixaram de ingerir refrigerantes, elas apresentaram uma queda de 62,8% contra 59% dos homens.

A Vigitel mostrou ainda que a população de Manaus tem aumentado o consumo regular de frutas e hortaliças. Percebe-se que a ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) destes alimentos ficou parecida em ambos os sexos, passando de 24,1% em 2008 e indo para 27,5%, em 2017.